Orçamento: a primeira etapa do Planejamento Estratégico

Planejamento estratégico e gestão orçamentária são disciplinas obrigatórias para qualquer empresa. Não existe futuro para a empresa sem um planejamento estratégico.

Orçamento: a primeira etapa do Planejamento Estratégico

Por que o orçamento é a primeira etapa de um processo de Planejamento Estratégico?

No processo de planejamento estratégico, a perspectiva financeira aparece no topo do mapa estratégico para deixar claro que todo plano será subordinado ao orçamento definido para o ano fiscal.

Planejamento estratégico e gestão orçamentária  são disciplinas obrigatórias para qualquer empresa. Não existe futuro para a empresa sem um planejamento estratégico. 

Não existe planejamento estratégico sem o amparo de um orçamento bem construído que considerou como base premissas realistas, ou seja, aquelas que foram comprovadas por fatos históricos documentados portanto, nunca por “chute”.

Uma vez pactuado entre o Diretor Executivo, conselheiros, líderes gestores e finalmente ratificado, o orçamento deverá ser considerado um contrato.

Após a ratificação, cada budget deverá ser desdobrado nos centros de custo de cada líder que seguirá executando seus projetos estratégicos com rigor orçamentário e disciplina no ritmo de execução. 

 100% das empresas confundem orçamento com uma planilha em excel. Orçamento é uma conversa cuidadosamente construída entre o diretor executivo e seus líderes sobre o ano fiscal que se inicia, sobre os projetos que serão criados e respectivo impacto no ebitda. 

 

Orçamento e Planejamento Estratégico juntos  formam um projeto compreensível que mexe com a moral dos líderes. Empreendedores, diretores e líderes engajam de forma verdadeira, construtiva e colaborativa por compreenderem sua contribuição para que o resultado acordado seja conquistado. 

 O planejamento estratégico projeta a empresa no médio e longo prazos, garantindo sua perpetuação. O orçamento financia cada passo que será dado nesse caminho.
 

O orçamento deverá proporcionar uma visão clara sobre: 

  1. Mapeamento das diversas fontes de receitas. Podem ser novas receitas de novas vendas, ou receitas recorrentes de clientes existentes.
  2. Mapeamento das receitas provenientes de diferentes canais de vendas e parcerias estratégicas.
  3. Custo detalhado da mercadoria ou serviço vendido. Também permite monitorar as tendências de aumento ou redução de cada item que compõe o custo.
  4. Estabelece a margem de contribuição média que deverá ser respeitada pela área de vendas no processo de negociação. Vendas feitas fora da margem, deverão impactar na comissão. 
  5. Define as despesas fixas associadas a sede da empresa - backoffice.
  6. Estabelece provisionamentos e contingências que podem ser, por exemplo: flutuação do dólar, inadimplência, pagamento de despesas financeiras, juros de empréstimos.
  7. Define a exigência de capital de giro e, consequentemente, a melhor estratégia para financiamento da empresa.
  8. Estabelece o EBITDA que significa, na prática, a capacidade de geração de caixa da empresa que é essencial para demonstrar sua rentabilidade e viabilidade. 
  9. Define a capacidade de investimento em projetos estratégicos.
  10. Define a remuneração por meritocracia através de bônus e remunera o acionista através dos dividendos. 

Fonte: brandME